segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Apenas 154 leitos de maternidade para atender Feira e mais 28 municípios


Com aproximadamente de 600 mil habitantes, Feira de Santana não passou dos pouco mais de 150 leitos de obstetrícia para pacientes do SUS nos últimos 20 anos. O município hoje dispõe de 154 leitos para atender a Feira de Santana e mais 28 municípios pactuados pelo SUS. Além disso, são apenas 12 leitos de UTI neonatal, para gravidez de risco, sendo seis no Hospital da Mulher e seis no Hospital Geral Clériston Andrade. O deputado estadual Carlos Geilson (PTN), nesta segunda-feira (18), na Assembleia Legislativa da Bahia, voltou a cobrar do governo a construção de uma nova maternidade pública na segunda maior cidade do estado. “O número de leitos é muito pouco em comparação à procura, e é por isso que todos os dias nos programas de rádio de Feira tem um marido aflito, porque sua esposa não consegue uma vaga no Hospital da Mulher, devido à superlotação”, afirmou o parlamentar. O Governo Federal arrecadou R$ 1 trilhão de impostos em 2012. De acordo com o deputado, Feira de Santana poderia ser incluída na fatia desse bolo tributário – já que é a 34ª cidade em população do Brasil – e ser contemplada com uma maternidade pública. Geilson, ainda lembrou que a Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana tomou uma medida paliativa, que é a criação da Casa de Parto, mas que infelizmente não resolve o problema. “Feira precisa de uma maternidade pública estadual. E hoje, o Governo do Estado tem um Hospital da Criança subaproveitado, e este espaço, poderia estar sendo transformado em uma maternidade estadual para abrigar às necessidades de Feira e região”, sinalizou.

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