Começa hoje (25) a divulgação da campanha de prevenção de acidentes de trânsito no carnaval. O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, explicou que a meta é reduzir, pelo menos 18%, o número de acidentes, em relação a igual período do ano passado, quando foram registradas 157 ocorrências. “Tivemos reduções sucessivas nos últimos carnavais. Em 2013, chegamos a reduzir 18% [o número de acidentes] em relação a 2012. Então, nosso piso neste ano é redução de 18%, em relação a 2013”.
A campanha, com o slogan “Não seja vítima do álcool. Seu carnaval não precisa acabar assim”, irá até o dia 9 de março, feita em parceria entre os ministérios das Cidades e dos Transportes, ao custo de R$ 15 milhões.
O filme, divulgado na televisão, mostra cenas de um suposto acidente de trânsito, com presença constante de sangue, vítimas desacordadas e um cadáver sendo coberto por um plástico preto. Ribeiro entende que o uso de cenas fortes é o caminho adequado para chamar a atenção da sociedade sobre os impactos de uma imprudência no trânsito. “Esse vídeo vai chamar à reflexão seus filhos e netos, para que a gente possa refletir sobre a importância da vida. Perder a vida no trânsito é um segundo, basta uma distração”.
A campanha de 2014 faz parte da Operação Rodovida, iniciada em dezembro do ano passado, que intensifica a fiscalização de trechos com maior índice de acidentes no Brasil. Na mesma operação, o Ministério das Cidades já tinha utilizado vídeos de impacto, com pessoas comuns presenciando o socorro de vítimas em acidentes reais. Das quatro vítimas socorridas nos acidentes retratados, três morreram. Esses vídeos, bem como o utilizado na campanha do carnaval estão disponíveis na internet.
“A gente está falando dos efeitos do álcool, em função do feriado do carnaval, mas pessoas perdem a vida por passar uma mensagem no celular, por exemplo. E aquele segundo trágico termina trazendo uma mudança na vida de uma família”, ressaltou o ministro. Além da campanha publicitária, ações de fiscalização serão intensificadas pela Polícia Rodoviária Federal e órgãos de trânsito nas cidades, com blitze relativas à Lei Seca, uso de bafômetro e verificação de documentação. Agência Brasil.
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