Prestes a ser submetido a uma cirurgia, Aderbal Melo foi a CADH (Centro de Atendimento ao Diabético e Hipertenso). “Quero ver como está a minha pressão arterial”, afirmou. Ele e dezenas de outras pessoas acometidas por esta doença participaram das atividades realizadas pelo órgão, em comemoração à passagem do Dia Nacional de Combate e Controle da Hipertensão, também conhecida como pressão alta.
Até o final da tarde desta terça-feira, 26, explica a coordenadora do CADH, Andréia Silva, a demanda será espontânea. “Normalmente a gente apenas atende aos pacientes cadastrados, mas hoje todos que nos procurarem serão atendidos”. Estima-se que 24% dos brasileiros são hipertensos. Assim, esta população em Feira de Santana seria formada por quase 150 mil pessoas. Metade não sabe que tem a doença.
Quem foi ao órgão foi orientado sobre controle, alimentação, exercícios, entre outros procedimentos que previnem ou o ensinam a conviver com o mal, que é quase sempre silencioso. Mais de quatro mil pessoas, entre diabéticos e hipertensos, são atendidas no CADH. A doença pode levar à doenças cardíacas, AVC e isquemia cerebral, explica a coordenadora.
O atendimento no CADH é referência na área pública e é realizado ambulatorial e por uma equipe multisetorial, com clínicos gerais, cardiologistas, psicólogo, enfermeira e assistentes sociais, mais fisioterapeuta para os que foram acometidos por AVC e ficaram com sequelas e os diabéticos submetidos à amputação.
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