segunda-feira, 18 de julho de 2016

Genética do Campolina baiano desperta interesse científico


A alta qualidade genética dos 296 equinos da raça Campolina expostos no Parque de Exposição João Martins da Silva, em Feira de Santana, no período de 10 a 17 deste mês, despertou interesse científico do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Produção de Equídeos da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Os pesquisadores passaram uma semana na cidade, durante a promoção do III Portal da Marcha do Cavalo Campolina e do Leite, que este ano abrigou também a VI Brasileira do Cavalo Campolina, realizando estudos sobre os animais.

 Através de estudos, os pesquisadores buscaram associar morfologia com julgamento em pista e estudo do genoma. Todo o estudo, animal por animal, foi realizado por três professores e mais 12 estudantes de graduação de exotecnia da UFBA.

 Para os leigos que observaram os técnicos medindo os animais, a sena chamou a atenção pela fixação de adesivos coloridos, deixando os equinos um tanto engraçados. No entanto, a professora de Equinocultura da UFBA, Fernanda Godoi, ressaltou que as “bolinhas” serviam para ter referência dos pontos anatômicos das medidas morfométricas dos animais. “Com este estudo esperamos encontrar o gene da marcha associado à morfologia do animal. E com isso saber se equino será bom marchador através do genoma”, ressaltou.

 O interesse científico dos pesquisadores da UFBA pela qualidade genética do cavalo Campolina, com foco especial para o plantel baiano, reflete o avanço na seleção de animais, formando um dos maiores e melhores rebanhos do Brasil e centro da atenção dos principais criadores, conforme observam os especialistas.

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