Bandido ou herói, o fato é que Lucas da Feira, o lendário personagem real de acontecimentos de Feira de Santana, mexe com os ânimos e opiniões dos que vivem, passam ou simplesmente se interessam por esta terra. Merece ou não merece um monumento ou outro feito em sua memória? Por que uma figura tão marcante não faz parte dos livros de história da cidade?
Muniz Sodré de Araújo Cabral (foto) - nascido em São Gonçalo, ex-morador de Feira, graduado em Direito pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), mestre em Sociologia da Informação e Comunicação pela Université de Paris IV (Paris-Soborne), doutor em Ciência da Literatura e livre-docente em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde é também professor -, fala sobre o assunto: “Lucas foi o último enforcado de Feira e próprio D. Pedro II tomou parte do assunto. Ele tem esse lado bandido, cangaceiro, místico... eu diria que, na verdade, é uma figura ilustre do outro lado, já leva o nome de Feira e merece ser incluído na história da cidade. Você lê a história da França, por exemplo, e vê que os grandes bandidos estão lá”.
A advogada Ana Rita Braga, que ouvia a entrevista interrompe: “eu também acho, mas há aqui certo preconceito em relação a Lucas, principalmente por parte da Câmara Municipal. O senhor tem que voltar para falar sobre isso”. A resposta de Muniz: “eu vou pedir aos vereadores para darem um Título de Cidadão Feirense a Lucas”. Resultado... riso geral para um assunto que de tão polêmico chega a ser cômico.(Orisa Gomes) http://www.blogdafeira.com.br/
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