11 ANOS DE HISTÓRIA 100 ANOS DA FOLHA DO NORTE

1ª Edição da Folha do Norte de 17 de Setembro de 1909

Em 7 de setembro de 2009, portanto dentro dos 100 Anos da Folha do Norte, que completa hoje dia 17 a coluna Foto&Grafia crava 11 anos de existência para a tristeza de alguns e alegria de muitos. Não foi à toa que chegamos tão longe. Nessa caminhada algumas rasteiras nos foram dadas, alguns rabos de arraia também. Inúmeros comentários surgiram em torno desta coluna que começou a incomodar. Uma simples brincadeira com uma personalidade de Feira foi o suficiente para uma visita à direção do Jornal. Quiseram a cabeça - e o corpo inteiro -, do humilde escriba por umas simples linhas que não ofenderiam a qualquer mortal. Outras intempéries vieram e houve quem desejasse que na nossa ida ao Iraque, para entrevistar Saddan Russen, que por lá ficássemos de uma vez, mas aqui estamos para comemorar as conquistas da primeira década de trabalho: O Encontro de Figuras Populares. O primeiro foi realizado no Restaurante Casa do Sertão em setembro de 2001, portanto há oito anos e no dia 27 de setembro será realizado, pelo segundo ano consecutivo, na Euterpe Feirense.
Outra importante conquista foi a instituição do Troféu Tracajá , o Oscar do Sertão, em 2002 e que hoje é um prêmio que todas as grandes personalidades da cidade almejam. Logo depois veio o Bloco Tracajá que, pela sua irreverência conquistou lugar permanente na Micareta de Feira de Santana. Não se pode deixar de falar no resgate à figura de Lucas da Feira, através de discussões iniciadas neste espaço gráfico que logo ganharam amplitude chegando às ruas da cidade e ao campus da UEFS, onde o assunto foi debatido em um seminário. O Paradão Princesa do Sertão nasceu nas linhas de Foto&Grafia. Aqui sugerimos e incentivamos a que meninos e meninas pudessem se libertar, e eles realmente ouviram o aconselhamento e hoje são mais felizes!
Também lutamos contra o fechamento do clube Ali Babá enfrentando com destemor a fúria do autoritarismo de um cidadão que muito ali freqüentou nos seus verdes tempos. O verdadeiro reconhecimento para a figura de Georgina de Mello Erismam surgerindo o nome do viaduto ora sendo construído, alem da proposta de trazer os restos mortais da poetisa que se encontra no Rio de Janeiro onde foi enterrada no Cemitério São João Batista . Foi aqui ainda, que surgiu a campanha em favor do padre Vianei que sem cruzeiro, sem capela e sem igreja estava igual a “peixe fora dágua”. Lutamos e ele ganhou de prêmio a Capela do Imperador no Hospital Dom Pedro de Alcântara onde está até hoje. Não vamos enumerar, mas também foram muitas as inimizades conquistadas.
E é por isso tudo que vamos continuar na FOLHA para poder comemorar mais um centenário, com as benções de todos os orixás!
Em Tempo: Lembrar de uma figura para nós imortal: Painho da Bahia (Ozias Alves Amorim) que sempre esteve ao nosso lado e com o qual aprendemos a tratar algumas pessoas de tracajá (uma tartaruga amazônica), termo que se popularizou e de tal modo que hoje o “feitiço virou contra o feiticeiro” e eu virei: “Reginaldo TRACAJÁ”. Muito obrigado Painho onde você estiver!