domingo, 21 de fevereiro de 2010

Copa do Brasil

Torcida Organizada do Fluminense

Texto : Antonio Carlos Garcia

ARACAJU - As torcidas organizadas que vierem do Rio de Janeiro para assistir ao jogo Fluminense e Confiança, pela Copa do Brasil, na próxima quarta-feira, serão barradas no Estádio Lourival Batista, o Batistão. O alerta foi dado, ontem, pelo promotor de Justiça, Deijaniro Jonas, responsável pela Curadoria de Direitos Humanos, Controle Externo da Atividade Policial e Conflitos Agrários do Ministério Público de Sergipe. Ele disse que já comunicou a decisão ao vice-presidente da Federação Sergipana de Futebol (FSF), Custódio Santana, que, somente na segunda-feira, vai enviar um email para a diretoria do time carioca.
O alerta do promotor de Justiça é baseado numa decisão do Tribunal de Justiça de Sergipe que extinguiu as torcidas organizadas no Estado depois de uma série de conflitos entre elas, provocando oito homicídios. Além das mortes, durante as partidas vários carros particulares e ônibus foram depredados durante conflitos. Deijaniro Jonas lembrou, inclusive, que o então presidente do Tribunal de Justiça, Artêmio Barreto, teve o carro apedrejado quando saía do estádio.
O vice-presidente da FSF, Custódio Santana, disse que entraria em contato com a direção do Fluminense e na segunda-feira iria enviar para o Rio de Janeiro. Questionado se não era pouco tempo – o jogo vai ser na quarta-feira – para enviar uma mensagem, ele disse que não. E que na mensagem a ser enviada mandaria uma cópia da decisão judicial, de outubro de 2009, do juiz da 12ª Vara Cível, Marcos Pinto, que extinguiu as torcidas.

Estádio Lourival Baptista

Homicídio

No dia 1º de março completa um ano que o jovem Jeferson Ramos da Silva, 19 anos, morreu com uma pedrada na nuca. O fato aconteceu após uma partida entre o Confiança e América de Propriá, no Batistão, quando cerca de 20 membros da torcida organizada começaram a brigar entre si, usando também paralelepípedos. O jovem morava no Conjunto João Alves, em Nossa Senhora do Socorro, região metropolitana da capital.
Um mês depois do crime, policiais do Departamento de Homicídios prenderam os responsáveis pelo crime: Francis Henrique Santos Lemos, 19, José Jorge Nascimento Júnior, 23, e Carlos Diego dos Santos Gomes, 21 anos.

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