Não existe meio de se melhorar a vida do povo brasileiro sem aumentar o papel do Estado. E esse papel é o de induzir e provocar investimentos no País, discutir com empresários como e onde fazer esses investimentos. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, publicada nesta sexta-feira, o presidente Lula defendeu a tese do governo regulador e fiscalizador, com força para tomar medidas que possam dar ao País a força necessária para enfrentar momentos de crise, como a que ocorreu no ano passado. Foram os investimentos públicos como os promovidos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lembrou o presidente, que ajudaram o Brasil a ser o último a entrar na crise econômica mundial e o primeiro a sair.
Lula afirmou não ter vergonha de andar pelo mundo pedindo investimentos para o Brasil e provocando as empresas brasileiras a virarem multinacionais.
“Esse é o papel do governo: ser um indutor do desenvolvimento”, afirmou.
Sobre o legado que está deixando para o futuro, Lula afirmou que é a “mudança de paradigma”. Os próximos presidentes terão que pelo menos tentar fazer mais do que ele, porque o parâmetro hoje é outro
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