terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Esporte e Economia Solidária realçam ações da Setre em 2016

setre

A entrega, em março passado, da Nova Piscina Olímpica da Bahia, o apoio à Economia Solidária, com inauguração de duas lojas de artesanato em shoppings de Salvador, a distribuição de renda aos povos de matriz africana, além de iniciativas na intermediação dos trabalhos formal e autônomo, foram destaques das ações implementadas pela Secretaria do Trabalho, Emprego Renda e Esporte do Estado (Setre), em 2016, ano do seu cinquentenário.

 O órgão, segundo o secretário Álvaro Gomes, comemorou 50 anos de maneira marcante, apesar das limitações impostas pela retração da economia brasileira, que afeta diretamente o orçamento estadual. No dia a dia, a Setre atua de forma engajada e comprometida no esporte como fator de inclusão social, na inclusão com justiça social e, especialmente, na emancipação das Pessoas com Deficiência (PcD).

 “Celebramos conquistas com os baianos, entre elas, a inauguração da Nova Piscina Olímpica da Bahia”, enfatiza Gomes, salientando o anúncio pelo Governo do Estado da construção de três Centros Olímpicos de Canoagem (Ubaitaba, Ubatã e Itacaré) e um de boxe (Salvador), com início das obras previsto para 2017.

 A Nova Piscina Olímpica da Bahia pode receber provas nacionais e internacionais de Natação, Nado Sincronizado e Polo Aquático, além de beneficiar atletas e paratletas da categoria. Com proposta de revelar futuros talentos e aperfeiçoar atletas de alto rendimento, o equipamento possui o que há de mais moderno em tecnologia, sendo construída dentro dos padrões da Federação Internacional de Natação (Fina).

 Concebida em três etapas, a piscina recebeu investimentos da ordem de R$15 milhões, sendo que a terceira e última etapa da obra está para ser iniciada. Como fomento, o Programa Estadual de Incentivo ao Esporte Amador (FazAtleta) disponibilizou R$ 4,5 milhões para que atletas de alto rendimento permanecessem no Estado. Entre os contemplados, nomes que se consagraram na Rio 2016.

 Economia solidária 

 Em tempos de crise no emprego, quando as oportunidades de ocupação formal do trabalho simplesmente desaparecem, a Bahia está construindo uma união estável entre a Economia Solidária e a Matriz Africana. Apostou com sucesso na política pública dos núcleos produtivos formado por homens e mulheres de Matriz Africana que produzem, com mãos hábeis, adereços, bordados de richelieu, roupas, ferramentas dos orixás, instrumentos musicais, culinária, plantas medicinais, artesanato, entre outras peças.

 O apoio aos empreendimentos econômicos solidários e as redes nos espaços socioculturais de Matriz Africana é, hoje, o maior edital do gênero no Brasil. Nele, o Governo do Estado aplicou um valor global de R$ 9 milhões. Outra iniciativa vitoriosa foi a inauguração, em shoppings da capital baiana, de lojas para comercialização de produtos dos Centros Públicos de Economia Solidaria (Cesol). 

Trabalho Decente e celebrações 

 De acordo com o Álvaro Gomes, atual Setre, criada em abril de 1966 como Setrabes, tem realizado as suas atuações com ênfase e determinação. Nas celebrações dos seus 50 anos promoveu o Seminário do Cinquentenário, discutindo as ‘Políticas Públicas para uma Bahia Melhor’; instalou um Painel de Assinaturas, onde todos os servidores prestigiando os servidores; e inaugurou uma Galeria dos Secretários, com fotos dos 17 titulares da pasta até os dias de hoje. Homenageou ainda com medalhas douradas os baianos que participaram dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, entre eles, os campeões olímpicos Robson Conceição (boxe) e os paralímpicos Jeferson Gonçalves (Jefinho) e Cássio Lopes (Fut-5).

 Lastreada pelos nove eixos prioritários da Agenda Bahia do Trabalho Decente (ABTD) - hoje, uma referência nacional e internacional, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Setre interioriza as suas ações pelos 27 territórios de identidade, buscando uma maior humanização do mundo laboral nos municípios baianos. A agenda estadual – a primeira em nível subnacional – ganhou da OIT o livro ‘Narrativa da Abid entre os anos 2007 e 2014’, lançado no final de novembro, na capital baiana, pelo diretor-geral da OIT no Brasil, Peter Poschen.

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