quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Georgina de Mello Erismann


Embora em sua terra natal haja que lhe vire a cara, em pleno sertão, na cidade de Cipó, na praça principal, ao lado do balneário, um poema da poetisa-mor de Feira de Santana, Georgina de Mello Erismann está exposto em um painel, criado em 1937, local por onde passam diariamente centenas de pessoas. Em recente viagem a Cipó, durante visita da Ministra Dilma Rousseff, ficamos agradavelmente surpresos com a homenagem a nossa conterrânea famosa. O fato entusiasmou o repórter amazonense Glauco Wanderley que pediu ansiosamente “Traca, traca, me fotografe, por favor, ao lado desse magnífico poema. Quem sabe, talvez assim eu também fique famoso!” E sua vontade foi feita. Veja que beleza, (lógico que é o poema) e o amazonense. Em tempo, falar em Georgina e não citar o seu primo Carlos Mello é mesmo que ir a Roma e não ver o Papa!

O poema entusiasmou o repórter amazonense Glauco Wanderley

Georgina Erismann II

Já que falamos em Georgina de Mello Erismann, um grupo de não-imortais (já que há um grupo de imortais na cidade que nada faz pela cultura local a não ser conversar demais), formado por Carlos Mello, Dalvaro Neto Elsimar Pondé e Reginaldo Tracaja, encaminhou um documento solicitando ao provedor da Santa Casa de Misericórdia de Feira, o médico Outran Borges, para que o mesmo faça um pleito junto ao seu colega do Rio de Janeiro no sentido de que os restos mortais da poetisa que estão no Cemitério São João Batista, que pertence à Santa Casa do Rio de Janeiro, possam ser transladados para Feira de Santana. O medico Outran Borges já deferiu o pedido e ira se incorporar ao quarteto - Melo, Neto, Pondé e Tracajá -, para uma audiência com o prefeito Tarcizio Pimenta, quando será solicitado o necessário apoio para essa empreitada. A meta do grupo de trabalho é fazer o translado dos restos mortais da autora do Hino à Feira antes da inauguração do viaduto que tem o seu nome, isso graças ao empenho da Coluna Foto&Grafia; que sugeriu esse nome, assim como a realização da Parada Gay e o retorno do busto de Getulio Dorneles Vargas, dentre outras coisas. “Ai se não fosse Foto&Grafia; Feira estaria sem rumo. Essa coluna é a bussola da terra de Lucas “, palavras de um imortal que, por ser discriminado, não faz parte de qualquer academia, nem mesmo de capoeira.

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