Quanto às histórias de futebol, Sabará (foto) diz ter muitas. “Foi uma alegria jogar contra o Santos de Pelé em 1972, mesmo sem ele. Na Inauguração do estádio Luiz Viana Filho, em Itabuna, teve um quadrangular com Bahia, Vitória, Cruzeiro de Belo Horizonte e Itabuna e eu estava no Itabuna. Já joguei contra Dirceu Lopes, Carlos Alberto, Raul, que foi goleiro do Flamengo; do Bahia teve Douglas, Osni, Baiaco, Fito...” relembra. Com tanto jogo, houve provavelmente muitos gols comemorados...“Fiz poucos gols. A posição que eu jogava, meio de campo, era ruim de fazer gol,” justifica e acrescenta: “mas eu era um jogador que todo mundo gostava e, graças a Deus, sempre solicitado.” Sabará parou jogar profissionalmente em 1976, dois anos depois de casado. Vieram os filhos, teve que procurar emprego e se tornou taxista. “Naquela época futebol não dava dinheiro. Eu passava dois, três meses fora de casa e quando voltava pra ver a família não recebia pagamento,” diz. Mas, os “babas” aos sábados permanecem. “Futebol é uma coisa muito boa, dinâmica e lugar pra se fazer amigos”, encerra. (Orisa Gomes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário