Uei dã dão, Uei dã dão, quem não pegar no mastro de São Sebastião, não arranja namoro não... Esse verso, entre outros, ecoaram no último domingo, na mata Ipanema, em Olivença, Ilhéus, quando após uma suculenta feijoada, regrada a cervejas e outros aperitivos, servida às 6 horas da manhã, nativos e turistas se misturaram na festa da Puxada do Mastro, uma celebração religiosa, que acontece no segundo domingo de janeiro, em Olivença, em Ilhéus, distante 467 km ao sul de Salvador. Ao longo de 400 anos, a festa incorporou o lado profano das batucadas e dos agitos de carnaval. Com muita disposição e agüentando o forte calor, os participantes da festa puxam o tronco de uma grande árvore, cortada dentro da mata por um grupo de caboclos. O ritual da puxada, que sai de dentro da mata, onde a árvore foi cortada, segue até a praça central da localidade ( porém antes passou pela praia), onde vai ser fincado, substituindo o mastro do ano passado. Centenas d e pessoas, que fazem questão de tocar no mastro ou até mesmo tirar uma lasquinha para levar para casa, dizem que dar sorte.
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