A Prefeitura de Feira de Santana vai recuperar as celas do Complexo Policial Investigador Bandeira, destruídas durante rebelião de presos. As obras, anunciadas pelo prefeito Tarcízio Pimenta durante visita ao local, na tarde desta quinta-feira (11), já foram iniciadas com a remoção das portas para os primeiros consertos.
O prefeito Tarcízio Pimenta esteve no Complexo com os secretários de Prevenção à Violência Mizael Freitas de Santana, e de Desenvolvimento Urbano José Pinheiro, além do líder do Governo na Câmara, vereador Justiniano França, atendendo à solicitação do Ministério Público da Bahia, que esteve representado pela promotora Mônica Tereza Gonçalves. O órgão está preocupado com a situação, principalmente em razão da proximidade da Micareta, que acontece entre 15 e 18 de abril.
O delegado titular da 1ª Delegacia, Mateus Souza, delegado plantonista José Luiz Lapa, e delegado da 2ª Delegacia, Madson Sampaio, receberam o prefeito e a promotora, tendo em vista que o coordenador regional de Polícia Civil, Fábio Lordello, está em Salvador trabalhando no Carnaval.
O prefeito Tarcízio Pimenta retratou a situação preocupante, depois de circular por todo o xadrez, em função da depredação das celas e da superlotação. Ele ressaltou que a Prefeitura vai fazer uma reforma das instalações elétrica, hidráulica, recuperação das celas e pintura.
“A situação lá dentro não é nada boa. Parte das celas está sem grade, há superlotação, o clima é de tensão entre os presos e há também risco à integridade dos policiais. Não devemos ficar discutindo quem deve fazer a reforma, se governo estadual, federal ou municipal, mas agir para proporcionar as melhorias necessárias”, argumentou Tarcízio Pimenta.
Ele acrescentou que o Complexo Policial é um equipamento que está dentro do município e a população feirense se preocupa com a situação em que se encontra. Por isso, a decisão de atender aos apelos do Ministério Público e iniciar a reforma imediatamente.
Esta será a segunda vez que a Prefeitura de Feira de Santana contribui com a segurança do Complexo Policial, fazendo reforma no xadrez. A primeira aconteceu no ano passado.
Durante a rebelião, sete das 15 celas foram destruídas pelos presos amotinados. Além de tocarem fogo nos colchões e nas paredes, também arrancaram as grades e destruíram as instalações elétrica e hidráulica. O xadrez do Complexo está com quatro vezes mais a sua capacidade.
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