terça-feira, 17 de abril de 2018

Palacete das Artes passa por preparativos para receber exposição que retrata a vida de Mandela


Salvador está entre os destinos confirmados da exposição ‘Mandela: de prisioneiro a Presidente’. A mostra, que vai ter uma temporada no Palacete das Artes, chega à Bahia através de parceria entre a Secretaria de Cultura do Estado (Secult) e o Instituto Brasil África (Ibraf).

 O Diretor do Museu do Apartheid, Chistopher Till, acompanhado do presidente do Instituto Brasil África, João Bosco Monte, e outros representantes da cultura negra da Bahia e do Mundo, realizaram vistoria no Palacete das Artes em Salvador na manhã desta terça-feira (17), para confirmar os requisitos para receber a mostra. A visita, onde foram observados aspectos internos do museu como a Sala Contemporânea e a Sala de Vídeo, inicia, oficialmente, os preparativos para a exposição.

 O diretor do Palacete das Artes, Murilo Ribeiro, considera a exposição uma grande conquista para a cultura baiana. ‘’Será um privilegio o Palacete das Artes receber essa exposição. As salas atendem perfeitamente as solicitações feitas. A gente tem muito interesse que a população participe e prestigie esta exposição”, destacou.

 A exposição já passou pela França, Suécia, Estados Unidos, Equador, Argentina, Peru e Luxemburgo, sendo vista por mais de um milhão de pessoas. Salvador está entre os destinos confirmados para sediar a mostra entre 9 de outubro e 30 de novembro para enriquecer a programação do mês da consciência negra.

 A exposição traça o percurso da vida de Mandela desde o início do ativismo contra o regime racista do governo Sul Africano, passando pelos 28 anos de prisão, pela vitória no Prêmio Nobel da Paz, até a eleição como presidente da África do Sul. Para o presidente do Instituto Brasil África, João Bosco Monte, a mostra tem grande identificação com o povo brasileiro.

 “A figura do Mandela transcende qualquer apresentação. O estado da Bahia possui uma aproximação muito grande com a África e nós queremos fazer uma troca”, destacou.

Entre as peças que serão apresentadas estão fotos e vídeos produzidos por diversos artistas. Será também montada uma réplica da cela da Ilha de Robben, onde o líder sul-africano ficou preso por 18 anos. A exposição tem curadoria do Museu do Apartheid, em Johanesburgo, na Africa do Sul, e foi idealizada em 2008.

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