segunda-feira, 31 de julho de 2017

Exposição sobre legado afro-brasileiro abre Agosto da Igualdade

Será inaugurada nesta terça-feira (1º), às 16 horas, no foyer do Teatro Castro Alves (TCA), a exposição “O legado afro-brasileiro”, abrindo o Agosto da Igualdade, mês de intensas mobilizações e lutas do povo negro. A iniciativa também marca o calendário comemorativo pelos 10 anos de instituição da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) e integra as ações da Década Internacional Afrodescendente na Bahia. O evento reunirá artistas, militantes do movimento negro, representações governamentais, dentre outros convidados, animados pelo bloco afro Ilê Aiyê e as cantoras Márcia Short e Juliana Ribeiro.

 Na oportunidade, a titular da Sepromi, Fabya Reis, assina os termos de colaboração do edital Agosto da Igualdade, juntamente com dirigentes das organizações da sociedade civil contempladas. Serão destinados R$ 300 mil, por meio da chamada pública, para o financiamento de sete projetos com foco no resgate dos ideais da Revolta dos Búzios, lembrado ao longo do mês, fazendo um paralelo com as lutas contemporâneas.

 A exposição trabalha aspectos da cultura e arte afro-brasileira, com cinco mostras de múltiplas linguagens, abrangendo a vida cotidiana, religiosidade e outros elementos. Abordarão a culinária afro-brasileira, indumentárias das religiões de matriz africana e irmandades negras, além de cores e texturas que remetem aos contextos da ancestralidade. Também há abordagem sobre os banhos, folhas e outros elementos, a exemplo das tradicionais “rezas”, fazendo o encontro entre o popular, a religião e a ciência. Ainda no campo da ancestralidade, a exposição trata dos legados deixados a partir dos povos Bantu, Gege, Nagô, Ketu, Angola e Yorubá.

 A exposição tem a curadoria do artista plástico Alberto Pitta, ficando aberta no TCA até o dia 14 deste mês. Também estará instalada na Galeria Solar Ferrão, na rua Gregório de Mattos, no Pelourinho, disponível até o dia 15. A iniciativa é fruto de convênio firmado entre o Governo do Estado, por meio da Sepromi, e o Governo Federal, por meio da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR).

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