terça-feira, 18 de julho de 2017

Restauração do forte de Morro de São Paulo fica pronta até o fim do ano


O Comitê de Governança do Forte de Morro de São Paulo fez reunião nesta terça-feira (18), no município de Cairu, com a presença do diretor-geral do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), João Carlos de Oliveira, além de assessores e técnicos do órgão. “A reunião discutiu a inauguração do museu da fortaleza, roteiro e ações, educação patrimonial, que já está em curso, e a gestão do espaço”, explica João Carlos.

 A iniciativa da restauração do forte é do Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Baixo Sul (IDES), que fez convênio com o Ipac para iniciativas museológicas e patrimoniais. O investimento é de R$ 9,2 milhões, via Lei Rouanet/BNDES, com parcerias do Sebrae e Secretaria de Trabalho, dentre muitas outras. O forte pertence à União e está cedido ao Estado, sob responsabilidade da Secretaria de Turismo (Setur). A restauração deve ser concluída até o fim do ano.

 “O Comitê de Governança foi constituído em 2015, no intuito de criar gestão sustentável do complexo arquitetônico fortificado originário do século XVII e que ocupa o Morro”, acrescenta o diretor do Ipac. Segundo ele, a primeira etapa, de 2010 a 2014, realizou prospecções arqueológicas, monitoramento e consolidação da muralha do forte.

 Vinculado à Secretaria de Cultura do Estado (Secult), o Ipac participa desde o início do projeto com orientação técnica especializada, educação patrimonial e plano museológico. “Coletamos ainda subsídios para a criação do Plano Museológico, fundamental para qualquer equipamento museal”, explica a museóloga e coordenadora de Editais do Ipac, Ana Coelho, também presente na reunião. 

Parcerias

 O diretor do IPAC destaca as parcerias que o órgão tem feito, como prefeituras, outros entes públicos e privados. “Criamos modelos de parcerias com o IDES, prefeituras baianas, universidades, organizações não-governamentais, paróquias de igrejas, comunidades e associações que desenvolvem trabalhos locais, com os quais o Ipac possa agregar valor e contribuições em benefício da política pública de proteção ao patrimônio cultural e à museologia baiana”, lembra João Carlos.

 O Ipac detém expertise na área museológica. Em Salvador, é responsável pelo Museu de Arte Moderna (MAM), Palacete (Graça), Museu de Arte (Corredor da Vitória), Passeio e Palácio da Aclamação (Campo Grande). No Pelourinho, o Centro Cultural Ferrão, museus Tempostal e Udo Knoff, além da Praça das Artes. No interior, Convento dos Humildes (Santo Amaro), Parque Castro Alves (Cabaceiras) e Museu Wanderley (Candeias).

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