segunda-feira, 21 de junho de 2010

A fúria do Rei Pelé

O ano é 1998, Copa do Mundo da França. Próximo a famosa avenida Champs-Élysées, em Paris, o repórter fotográfico Reginaldo Pereira, acompanhado do veterano radialista Martinho Lélis, segue os passos de Pelé, que estava em um luxuoso hotel. Ele se aproxima para tentar fotografar o maior jogador da história, espera pacientemente por algum tempo, até que a porta de um dos elevadores se abre e de lá sai o Rei. Tracajá já estava com a máquina preparada para registrar o momento, mas... O restante da história ele mesmo conta ao Blog da Feira.

“Ele estava acompanhado por uma mulher, que se não me engano era executiva de uma grande multinacional do ramo de cartões de crédito da qual Pelé era garoto-propaganda, e quando comecei a fotografar ele partiu pra cima de mim cheio de arrogância, com toda grosseria, dizendo que aquela foto poderia provocar uma crise conjugal ou até uma separação. O cara quase me agrediu...”
Reginaldo garante que não se curvou ao Rei do futebol: “peitei ele também, não aceitei o desaforo e a coisa só não ficou pior por que o Martinho Lélis, que foi reconhecido por Pelé, tratou de conter os ânimos”, garante Tracajá. Depois da confusão, devidamente apresentados e mais tranqüilos, os dois posaram para a foto acima.
Elsimar Pondé
elsimarponde@blogdafeira.com.br

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