Com a utilização de uma técnica pioneira que dá nova roupagem ao “chiaroscuro” (palavra italiana para definir luz e sombra ou, mais literalmente, claro-escuro), o artista plástico feirense Neliuson Melo desperta a atenção de críticos e especialistas em Artes. O artista inovou a técnica do “chiaroscuro”, ao substituir em suas obras as tradicionais telas por superfícies de vidro.
Parte das obras está em exposição até 19 de julho, no hall do prédio da Reitoria da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), despertando olhares atentos de professores, alunos e visitantes.
O “chiaroscuro” é uma das estratégias inovadoras da pintura de Leonardo Da Vinci, pintor renascentista do século XV, junto ao sfumato (técnica de sombreamento). “O ‘chiaroscuro’, define os objetos representados sem usar linhas de contorno, apresentando apenas contraste entre as cores do objeto e do fundo, produzindo uma imagem em perspectiva”, explica Neliuson Melo.
Os contrastes que dão forma às imagens prendem a atenção do público pela sua simplicidade e, em algumas situações, permitem ambigüidade na sua interpretação, de maneira que proporcionam uma interação entre a obra e o apreciador.
A veia artística de Melo surgiu em 1992, a partir de trabalhos em objetos de decoração. Com o desejo de criar algo diferente em homenagem aos seus filhos, Catharina e Levi, iniciou uma pesquisa que, despretensiosamente, o encaminharia em direção a uma das muitas vertentes artísticas de Leonardo Da Vinci.
O artista desenvolveu a técnica do “chiaroscuro” em vidro a partir de 2007, despertando a admiração das pessoas e passou a receber convites para exposição pública do seu trabalho em faculdades, escolas e eventos culturais.
Contato com o artista pode ser mantido através do e-mail neliusonmelo@hotmail.com.
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