Três jornalistas que cobrem a Copa do Mundo foram assaltados na madrugada de segunda para terça-feira na África do Sul. Eles estavam hospedados em um hotel-albergue na cidade de Magaliesburg, que foi invadido e saqueado por um bando, e perderam todos os pertences.
Dois jornalistas portugueses e um espanhol dormiam por volta das 4h30 (horário local) quando seus quartos foram invadidos. Dois dos profissionais ficaram imóveis, fingindo dormir, enquanto outro levantou e foi ameaçado com o revólver apontado para sua cabeça. Calcula-se que 80 kg de material foram roubados, além de roupas, passaporte, computadores, dinheiro e outros objetos pessoais.
A polícia sul-africana abriu um inquérito e teria iniciado a investigação de pistas que levem aos assaltantes. Segundo uma emissora de televisão portuguesa, um suspeito foi preso e parte do material roubado, recuperado.
Os organizadores da Copa e a polícia, porém, estão tentando evitar que os dados sejam confirmados. A Fifa, que no início havia negado o assalto, confirmou a informação posteriormente.
A segurança é uma das principais preocupações em relação à África no Sul, e o tema vem causando polêmica entre as seleções participantes da Copa. Recentemente, o técnico japonês Takeshi Okada alertou seus jogadores sobre o perigo da região e chegou a dizer que, no país sede do Mundial, pode-se alugar uma metralhadora por cerca de R$ 200.
Ademais, a Inglaterra, temerosa com a região de Rustemburgo, praticamente não sairá do complexo esportivo onde está alojada. Outras seleções, como os Estados Unidos, também tentam reforçar a segurança de seu elenco.
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