Por Alberto Peixoto.
Em uma sociedade organizada é imprescindível o pagamento dos impostos, que “deveriam” ser revertidos como benefícios à população. Infelizmente sabe-se que boa parte deste dinheiro não é aplicado adequadamente, não retornando em forma de benefícios para a sociedade e passando a ser uma fonte de insatisfação.
Aliado a este comportamento abominável está a expectativa da maioria dos contribuintes de obter maiores lucros pessoais, específicos, através da mentalidade de sonegação de impostos que para certas pessoas também é causada pela elevada carga tributária. Também pode-se citar os diversos casos de corrupção que assola o país. No final das contas é a sociedade quem herda todas as mazelas oriundas destes fatos, como: saúde sucateada, insegurança, pouco investimento na educação, salários dos servidores públicos aviltados, vias públicas sem condições de se trafegar com segurança, entre tantos outros.
Existe um projeto criado pela Receita federal – Educação Fiscal – que propõe a criação de uma consciência voltada ao exercício da cidadania. Tem como principal objetivo propiciar a participação do cidadão no funcionamento e aprimoramento dos instrumentos de controle social e fiscal do estado. Espera-se que não seja só mais um projeto como tantos outros, que não saíram do papel ou foram mal aplicados.
É fundamental que haja um combate acirrado à corrupção em todos os níveis, segmentos e uma maior conscientização dos contribuintes para que o “fenômeno” da corrupção no Brasil – que abrange aspectos históricos - deixe de provocar prejuízos incalculáveis à sociedade. Um estudo feito pelo Governo concluiu que existe um distanciamento nas relações Estado-cidadão, o qual pode ser reduzido pelo programa de Educação Fiscal. É fundamental também, que o cidadão brasileiro faça a sua parte.
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