Família, escola e Polícia Militar unidos pela prevenção ao uso de drogas e no combate à violência dentro do ambiente escolar. É este o lema do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd). Nesta quarta-feira, 9, mais 112 alunos da Rede Municipal de Ensino foram certificados pela participação no programa que este ano envolveu estudantes de 14 escolas.
Na solenidade foram certificados alunos das escolas municipais Dr. Noide Cerqueira e Norma Suely Mascarenhas. Durante três meses, os alunos discutiram temas como a resistência às drogas e orientações para dizer não sem conflito. A formação é realizada pela Polícia Militar e visa contar com o apoio dos familiares dos estudantes e dos professores na luta em favor da paz e da não violência.
“Primeiro firmamos um contato com a escola, depois com a família, para assim garantir o que chamamos de Tripé da Educação”, relata o soldado Neto, que atuou como orientador na formação. “Podemos perceber que essa troca que ocorre durante o programa faz com que todos se sintam mais seguros”, garante
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O Proerd possui um conteúdo pré-estabelecido, que conta com a apresentação da Polícia Militar à comunidade escolar, aborda temas como cidadania, convivência e amizade, para então abordar o debate sobre as consequências do uso de drogas e da violência.
Alice Feitosa, mãe de uma das alunas que participou do programa, conta que ficou satisfeita com o aprendizado de Ranyelle Feitosa. “Ela conversava em casa sobre o que aprendia, e acredito que isto seja um diferencial para a educação dela. Os jovens precisam deste tipo de orientação, é uma idade em que o cuidado é importante”, conta.
A formatura ainda premiou as melhores redações produzidas pelos alunos durante a formação. Celular, bicicleta e umtablet foram entregues para os ganhadores do primeiro, segundo e terceiro lugar, respectivamente.
“Achei o Proerd muito bom, pois entendi como o caminho das drogas pode me prejudicar”, relata a estudante Aderlane Emilly de Jesus Santos, 11 anos, aluna da Escola Municipal Dr. Noide Cerqueira. “Espero que um dia eu possa ajudar outras pessoas como eles me ajudaram, ensinando tudo que eu aprendi”, diz Aderlane.
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