Garantir ao trabalhador rural a geração
de renda durante todos os meses do ano. Esta é a principal meta do Programa de
Desenvolvimento Rural desenvolvido pela Secretaria de Agricultura e Recursos
Hídricos. O projeto foi apresentado pelo secretário Ozeny Moraes aos
presidentes de associações rurais do município durante uma reunião na última quinta-feira, 14.
O Programa de Desenvolvimento Rural
visa a construção de pequenas agroindústrias nos oito distritos de Feira de
Santana. De acordo com o projeto, o destino dos produtos será os mercados de
comercialização, que serão instalados nas principais rodovias que cortam as
localidades, como BA 052 (Bonfim de Feira e Jaguara); BR-324 (Humildes e
Jaíba); BR-116 Norte (Maria Quitéria, Tiquaruçu e Matinha) e BR-116 Sul
(Governador João Durval Carneiro).
“É um projeto ousado do Governo
Municipal e que será analisado pelos agricultores. Serão feitos estudos quanto
a potencialidade de cada região e os trabalhadores serão capacitados.
Precisamos produzir para vender todos os dias do ano”, explica Ozeny Moraes.
A aplicação do programa será discutido a partir de audiências públicas
nas sedes dos distritos com a participação das associações comunitárias de
produtores rurais.
As localidades rurais poderão contar
com padaria comunitária, unidade de beneficiamento de frutas, fábrica de
defumados, unidade de beneficiamento de mel, unidade de beneficiamento de leite
e ateliês de artesanatos. “E tudo o que é produzido na zona rural também pode
ser aproveitado na merenda escolar”, lembra o secretário.
Ele explica ainda que o programa
evitará as perdas constantes de recursos que são aplicados nas culturas do
feijão e do milho, e na mecanização agrícola para o preparo de terras. “São
culturas de baixa tolerância a falta de chuvas, calor excessivo e também ao
excesso de chuvas. O que percebemos é que os agricultores não estão tendo o
retorno financeiro necessário com o que é investido na plantação de feijão e
milho”, observa.
O Programa de Desenvolvimento Rural
também prevê ainda a recuperação de 15 mil hectares de solos degradados,
fomentar plantações frutíferas adaptadas ao clima do semi-árido, e a
regularização fundiária.
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