segunda-feira, 4 de abril de 2016

Tempo é o que determina preço da arroba no Campo do Gado

O tempo é quem determina como o preço da arroba do boi vai se comportar na próxima e demais semanas no Campo do Gado. “Chuva ou sol determinam o valor”, diz o diretor do entreposto, Márcio Cunha. Uma arroba equivale a 15 quilos e geralmente os olhos do comprador funciona como uma balança eficiente.

 Se chover o preço dispara. Sol quente, queimando o capim significa mais animais nos currais para serem vendidos. O movimento nos períodos chuvosos é o contrário. O boi é deixado no pasto para engordar, incentivado pelos olhos do dono. 

 Na semana passada, o preço da arroba do boi gordo foi vendida por R$ 160, no Campo do Gado. O valor foi quase 10% menor do que o verificado uma semana antes – R$ 175.

 Foi registrado também retração no valor da arroba da vaca – de R$ 160 para R$ 150; do garrote, que caiu de R$ 180 para R$ 170. Estável mesmo só a dos bezerros, vendidas a R$ 200.

 No maior entreposto comercial de gado em pé, semanalmente são vendidas mais de 1,2 mil cabeças. De acordo com o diretor, houve período que esta quantidade passou de 2,5 mil. 

 Os bezerros e os garrotes, afirma, são os mais procurados pelos fazendeiros. Querem repovoar os seus pastos, parte dele dizimado na última grande seca ou vendida às pressas e abaixo do valor de mercado – e dessa forma salvar parte da boiada.

 Vendedores de vários municípios se encontram semanalmente no Campo do Gado. Os vendedores vem de cidades cujas regiões foram pouco atingidas pela seca, como Santo Antônio de Jesus, Jequié e Guanambi. Os compradores levam os animais para praticamente todas as regiões da Bahia. .

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