terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Defesa Civil do Rio lança plano de emergência contra desastre para 92 municípios

A Secretaria de Estado de Defesa Civil do Rio de Janeiro lançou hoje (5) plano de emergência com estratégias para otimizar as ações de resposta a desastres de forma integrada e articulada com os 92 municípios fluminenses. O documento, com vigência até dezembro de 2018, foi apresentado para representantes das defesas civis municipais e bombeiros.

 O plano de contingência define as ações de socorro, a assistência à população afetada, além das ações de reabilitação das áreas atingidas. O objetivo é minimizar os danos e prejuízos. Este ano, também será inserido um mapa de áreas suscetíveis para incêndios florestais no estado.

 A ferramenta é destinada a todos os integrantes do Sistema Estadual de Defesa Civil. Mais de 40 agências, incluindo instituições governamentais e não governamentais, entidades privadas e segmentos organizados da sociedade civil, participaram do projeto.

 Segundo o subsecretário estadual de Defesa Civil, Marcelo Hess, o plano visa ao fortalecimento da integração entre os órgãos envolvidos na resposta a desastres. “Também tem por objetivo tanto a mobilização preventiva quanto a resposta a situações de desastres”, disse.

 Na área de prevenção, ele citou como exemplo treinamento feito no final de novembro com comunidades que têm o sistema de alarme por sirenes para riscos de inundações, alagamentos, perigo de deslizamentos de terra para que, no momento que recebessem mensagens de texto (SMS), as pessoas fossem para os pontos de apoio seguros. Foram mobilizadas em torno de 12 mil pessoas em 11 municípios.

 Hess informou que também será lançada a Rede Salvar de voluntários da defesa civil, integrado por escoteiros, Cruz Vermelha, liga de radioamadores, jipeiros, entre outros. “Estamos criando uma grande rede estadual de voluntários para trabalhar em situações de desastre”, disse o subsecretário. 

Também foi definido o Plano Verão 2018, que estabelece protocolos e procedimentos para serem adotados em problemas causados pela chuva forte, que tradicionalmente acontece entre dezembro e março, como deslizamento de encostas, inundações, enxurradas.
Fonte: Agência Brasil

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