O ministro do Esporte, Orlando Silva, refutou as denúncias de irregularidades na execução do programa Segundo Tempo, cujo objetivo é aumentar o acesso de crianças de comunidades carentes à prática do esporte. Ele garantiu que não houve desvio de verbas e de conduta na gestão do programa.
“Constituímos um grupo no ministério para apurar todas as denúncias que foram feitas de modo que possamos ter a máxima transparência na resposta à sociedade. A ninguém interessa mais que fique claro para a sociedade que os recursos do programa são bem utilizados do que ao Ministério do Esporte”, afirmou Silva.
Segundo ele, alguns dos programas que fazem parte do Segundo Tempo ainda não começaram porque não houve autorização do ministério. “Você assina um convênio e o processo, para ele ser iniciado, precisa que nós ofertemos essa ordem de início. Para isso, tem de ter instalações disponíveis, treinamento de pessoal, material, entre outros”.
O ministro disse que conversou ontem (21) com o chefe da Casa Civil, ministro Antonio Palocci, sobre o assunto. “Ele ficou impressionado com o fato das respostas que nós oferecemos para ele não terem sido veiculadas nas matérias [publicadas na imprensa].” Ontem, o Tribunal de Contas da União (TCU) anunciou que vai fazer um monitoramento do programa Segundo Tempo. Há vários processos no TCU que apontam para irregularidades no programa: em licitações, na execução dos convênios com prefeituras e no repasse de contrapartidas.
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