Motivo de várias notas neste espaço e de amplas matérias no jornal Folha do Norte, que sempre lhe apoiou na luta que ele empreendia no sentido de tentar provar a sua paternidade, em relação à apresentadora de TV Angélica, faleceu no dia 15 deste mês, Fidelis Marques - o Lampião da Feira,que se notabilizou pela caracterização do cangaceiro homônimo, inclusive participando de filmes e novelas representando o cangaço. Lampião era uma pessoa dedicada à cultura nordestina indispensável em eventos [z1] como a Caminhada do Folclore, o Bloco Tracajá, Encontro de Figuras, Populares, Troféu Tracajá, Feira do Livro e diversas manifestações culturais promovidas pela Universidade Estadual de Feira e outras instituições. Lampião participa do filme “Era uma vez no sertão”, de Redivaldo Brito e Pedro Vieira sobre o cangaço ainda em conclusão quando foi surpreendido por uma doença que minou a sua saúde já abalada. Fixou seu nome nas lides culturais de Feira de Santana, com o seu tipo um tanto extravagante, mas humano e querido por todos que o conheciam. Os sentimentos e a saudade desta coluna!
Homenagem ao “cangaceiro"
É meta da
coordenação do Bloco Tracajá que este
ano vai comemorar onze anos participando da Micareta nas ruas da cidade
princesa, prestar uma homenagem ao
“cangaceiro" no desfile que fará, como sempre ocorre, durante a festa de
momo deste ano, de 25 a 28 de abril. Lampião deverá estar ao lado do Tracajá,
símbolo do bloco, na camisa que será vestida pelos foliões no grande desfile!
Vale lembrar que
no ano passado, quando do lançamento do livro “Lampião Mata Sete” de autoria do
juiz aposentado Pedro Moraes que trata o cangaceiro como gay, Fidelis - o nosso
Lampião, indignado falou aos meios de
comunicação da cidade protestando contra o teor do livro e ainda ameaçou se
deslocar até Aracaju para tentar falar
com o juiz. “Vou dizer a ele, pessoalmente, que Lampião, era muito macho, assim
como eu sou. Ele não dava nada! Ele dava era muito tiro!” disse a uma emissora
de rádio.
A morte de
Lampião nos faz lembrar outra figura querida na cidade em especial desta coluna
que há algum tempo já não está fisicamente entre nós: Ozias Alves Amorim- Zia,
que se tornou o mais famoso babalorixá do país “Painho da Bahia”, chegando ao
ponto de ter sido transformado em um dos personagens do humorista Chico Anísio.
Conhecedor dos segredos do candomblé - raspado e catuado -, “Painho” durante
muitos anos fez as suas previsões através deste Jornal e de A Tarde, com grande
índice de acerto. Por isso mesmo era procurado por figuras expressivas da
politica e da sociedade nacional. O desaparecimento de pessoas de pessoas como essas, enfraquecem
e empobrecem a vida cultural de Feira de Santana. (RT)
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