quinta-feira, 14 de março de 2013

Em audiência pública, Geilson reafirma ser contrário a privatização do Clériston


A privatização do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) voltou a ser tema de debate em audiência pública. Realizada ontem quarta-feira (13), na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Feira de Santana, a promoção desta vez foi da Comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa da Bahia. Mantendo coerência com o posicionamento externado na audiência promovida pela Câmara de Municipal, dia 1º de março, o deputado estadual Carlos Geilson (PTN) reafirmou ser contrário a privatização, por acreditar que o governo do Estado deve tomar para si a responsabilidade de gerir o equipamento público. “Até agora o governo não apresentou uma explicação plausível para entregar o hospital à iniciativa privada. Se o Clériston é modelo, como afirma o governo, por que privatizar? Por que não colocar os equipamentos que estão parados para funcionar? Para sucatear o hospital e depois dizer que a privatização solucionou o problema. O Clériston é um patrimônio da Bahia e privatizá-lo demonstra falência da iniciativa pública”, frisou. O secretário estadual de Saúde, Jorge Solla, alegou que transferir a administração do hospital para uma “instituição filantrópica” é necessário, porque o estado atingiu o teto de contratação de pessoal, pelo previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal. Solla afirma que através de uma Organização Social será possível ampliar o quadro de funcionários. Já para Geilson, o governo pode resolver esse problema diminuindo contratações do Regime Especial de Direito Administrativo (Reda), Prestação de Serviço Temporário (PST) e cargos comissionados e ampliando as contratações efetivas, através de concursos públicos. Durante a audiência, membros do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sindsaúde-Ba), Sindicato dos Médicos (Sindmed-Ba) e Sindicato dos Enfermeiros do Estado da Bahia (SEEB) distribuíram panfletos contrários a privatização. Os sindicalistas defendem, entre outros itens, investimentos, por parte do governo, em condições de trabalho e assistência ao hospital. Também presentes na audiência os deputados José de Arimatéria (PRB) e Graça Pimenta (PR), respectivamente presidente e vice da Comissão de Saúde; vereadores e sociedade civil.

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