Médicos clínicos de emergência do Hospital Geral Clériston Andrade, em Feira de Santana, a 107 quilômetros de Salvador, estão ameaçando entregar os cargos se não houver melhoras nas condições de trabalho na unidade de saúde.
Os profissionais enviaram uma carta à direção geral da unidade no dia 31 de maio, pedindo melhorias na estrutura de atendimento do hospital. De acordo com os médicos, o número total de profissionais da área é insuficiente para atender a todos os pacientes.
Segundo a TV Bahia, no requerimento, os médicos pedem a presença na emergência, durante 24 horas por dia, de uma equipe de quatro médicos, um fisioterapeuta, dois enfermeiros e cinco técnicos de enfermagem. De acordo com eles, isso é o básico para que os pacientes tenham uma atendimento adequado e o Hospital Clériston Andrade não dispõe de profissionais suficientes por enquanto.
Os médicos também querem a entrega dos exames laboratoriais em, no máximo, duas horas após a coleta. Atualmente, o procedimento chega a ser realizado em 12 horas. Indignados com a atual situação, os profissionais se reuniram e decidiram que, dentro de trinta dias da entrega desse documento à diretoria do hospital, se o pedido não for acatado, eles deixarão o cargo à disposição do Clériston Andrade.
Os médicos também querem a entrega dos exames laboratoriais em, no máximo, duas horas após a coleta. Atualmente, o procedimento chega a ser realizado em 12 horas. "Nós, médicos, indignados com essa situação, nos reunimos e decidimos que, dentro de trinta dias da entrega desse documento à diretoria do Clériston Andrade, nós decidimos deixar o nosso cargo à disposição do hospital se não for resolvido", afirmou Fabrício Nery à TV Bahia.
Procurado para falar sobre o assunto, o diretor geral do hospital, Ricardo Bial, disse que desconhecia o documento enviado pelos médicos. Ele afirmou ainda que o hospital tem passado por melhorias e que o governo do estado tem investido no crescimento da unidade. As informações são do Correio.
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