sexta-feira, 28 de março de 2014

O mal uso do celular


Por Alberto Peixoto

O advento do celular nos fez pensar que acabava de surgir um acessório que facilitaria e tornava possível uma comunicação a distancia mais efetiva. Não se deve descartar esta ideia de que hoje já é quase isto. Pode-se até ser mais preciso e dizer que atualmente, o mundo que “era” tão grande, cabe na palma da mão e ser carregado no bolso dentro de um celular. Só que para grande parte dos usuários, este equipamento passou a ser usado de tal forma que parece até ser um prolongamento do seu corpo; um apêndice, talvez.

 A maioria dos seus usuários perdeu o senso da conveniência e não respeitam nem hora e muito menos onde estão, atendem o celular. Pode ser na missa, velório, cinema, em sala de aula, ou sabe-se lá Deus. A todo o momento se mantêm com o aparelhinho grudado aos ouvidos, conversando na maioria das vezes assuntos fúteis, que poderiam ser resolvidos depois.


O celular possibilita realizar diversos tipos de ações a distância, como: ler notícias do jornal que foi publicado na China – ou em qualquer local distante - fazer a maioria das transações bancárias, realizar diversos tipos de negócios, comprar, vender, filmar, fotografar e vários tipos de entretenimento.

Infelizmente utilizá-lo, irresponsavelmente, ao volante de um veículo passou a ser uma prática normal. Esta atitude é verdadeiramente perigosa; associar celular com direção é tão perigoso como a combinação “álcool e volante”. Os condutores de veículos têm consciência disso, mas insistem em desrespeitar a sua proibição e, em um percentual já avançado, causando acidentes com vítimas fatais. A humanidade tem crescido muito em tecnologia da informação, a engenharia genética está muito avançada, a internet reduziu os espaços transformando o mundo em uma “bola de gude”, mas, infelizmente, o homem mentalmente parece não ter dado um passo sequer. Ficou estagnado no mesmo lugar de sempre.

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