sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Feira caminha para ser município inteligente, sustentável e solar, diz diretor do WWI


O mapa solarimétrico, em Feira de Santana, revelará o valor da radiação como recurso natural comercializável e ajudará a desenvolver políticas públicas robustas para construção de um polo internacional da indústria solar.

São iniciativas que ajudarão a abrir portas globais e conectar Feira com municípios inteligentes e sustentáveis. Uma cidade solar. Afirmou, em artigo, Eduardo Athayde, diretor do WWI (Worldwatch Institute) no Brasil, que será um dos palestrantes do I Fórum Internacional de Desenvolvimento Sustentável: Feira Cidade Solar, no próximo dia 14. O evento acontecerá no auditório da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas), a partir das 9h.

 Sediado em Washington, o WWI destaca-se na promoção de uma sociedade ambientalmente sustentável, onde as necessidades humanas sejam atendidas sem ameaças à saúde da natureza. É considerado o mais importante e respeitado centro de estudos interdisciplinares sobre temas ambientais do mundo.

 Eficiência energética limpa, de baixo carbono, foi um dos focos do Acordo de Paris, já globalmente em vigor. E como cidade líder na aplicação deste acordo, escreveu o diretor, atrairá inovação, ciência e tecnologia e investimentos nacionais e internacionais, influenciando toda região. Em poucos anos, todos os telhados de Feira serão solares.

 Ele destacou que Feira tem qualidade de vida superior a 72% dos municípios brasileiros, segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e está em área de incentivos fiscais da Sudene.

 No artigo, Eduardo Athayde cita o PIB local - R$ 10.8 bilhões, o IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) de 0,712, e destaca o município como principal centro urbano, educacional, tecnológico, econômico, imobiliário, industrial, financeiro, comercial e o maior polo logístico do interior do Nordeste.

 Revelou que, interessados nos potenciais, cientistas da Universidade de Berkeley, na Califórnia, mediram a radiação, visitaram rios e a barragem de Pedra do Cavalo para analisar o potencial energético das algas, o lixo e o lodo que podem virar adubo, lucrativos econegócios que preservam o ambiente no ciclo da economia criativa.

 Reuniões de empresários e a Prefeitura de Feira de Santana, com gestores do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), deram partida a adoção dos ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável) e do Pacto Global, da ONU.

 Ativando recursos naturais para gerar riquezas, empregos e desenvolvimento sustentável, Feira está usando inteligência nova para sugar conhecimento e ser uma das novas cidades solares do mundo, escreveu Eduardo Athayde.

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