Por Alberto Peixoto. Fotos e texto
Os avanços tecnológicos sempre estão proporcionando à sociedade a necessidade de análise reflexiva sobre algo novo que será oferecido à comunidade, mas isto também proporciona, a princípio, aos envolvidos, uma insegurança e por que não dizer medo do que virá a acontecer. O novo sempre amedronta.
Conforme escreveu o jornalista José Roberto de Toledo – Estadão - que era tempo de suprimirmos por completo o burro e o cavalo, reivindicando ao governo da época o “prêmio cocheiro” para os carroceiros que substituíssem suas carroças por automóveis. Segundo o jornalista: “as mudanças foram rápidas e dolorosas, mas surtiram efeito”. Hoje São Paulo possui uma frota em torno de 7,6 milhões de veículos.
Situações parecidas estão sempre ocorrendo e de forma assustadora, porque além das mudanças, também fazem parte do “pacote” a dúvida de que vai dar certo sem trazer prejuízos para terceiros, a insegurança e o receio que os possíveis impactos venham causar aos diversos segmentos sociais e naturais.
Não é de se espantar toda esta celeuma que está causando a implantação do sistema BRT – Bus Rapid Transit ou Transporte Rápido por Ônibus, em Feira de Santana, que para muitos não vai resolver o problema do transporte de massa da cidade, além de causar um assassinato ambiental sem precedentes.
Será que não existe um plano “b” onde as árvores não precisassem ser abatidas? Não seria possível fazer as vias destinadas ao BRT margeando as calçadas? Este modelo impediria que os veículos estacionassem em filas duplas aumentando o congestionamento nas vias públicas, além de preservar as árvores. É fundamental que se procure uma opção que não venha agredir tanto o meio ambiente
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