Por Alberto Peixoto
Em meados do primeiro semestre de 2013 uma onda de protestos, promovidos pelo MPF – Movimento Passe Livre - invadiu o país, passando de simples protestos para atos de vandalismo podendo até dizer, atos terroristas. Inicialmente estes movimentos foram atribuídos ao aumento do preço das passagens dos ônibus urbanos da capital paulista, que passou de R$ 3,00 para R$ 3,20.
Porém, em meio aos movimentos em protesto contra o aumento das passagens dos transportes urbanos, surgiram cartazes com apelo ao fim da corrupção, por um melhor ensino público, saúde de qualidade entre tantos outros. O que seria válido se realmente o objetivo fosse este.
Infiltrados aos que protestavam, surgiram militantes com bandeiras de diversos partidos políticos de oposição ao sistema, gritando palavras de ordem. Esta atitude caracterizou - e caracteriza até os movimentos que ocorrem atualmente - os protestos como uma ação política e não um simples apelo contra o aumento das passagens dos transportes urbanos.
Pode-se deduzir também que o perfil das pessoas que promovem e dos participantes destas lastimáveis manifestações, como uma maioria absoluta de indivíduos brancos – claro que com a exclusão de pobres e negros – muitas mulheres sedentas para mostrar seus corpos nus – talvez na esperança de conseguir um contrato com uma revista pornô – e diversas outras pessoas do tipo que está interessada no celular e na carteira alheia. Oportunistas de plantão.
Senhores com idade avançada, seminus, alguns com a bunda de fora, talvez tenham errado de evento – deveria estar em alguma manifestação do movimento gay - protestando sabe-se lá contra ou a favor de que. Outros com cartazes que diziam: “não adianta calar o Cunha. Somos milhões de Cunhas”. E a luta contra a corrupção para onde foi?
Entrevistados pela imprensa ouvem-se depoimentos dos mais absurdos possíveis chegando ao nível do inacreditável; um festival de besteira que assola todo o grupo e polui os ouvidos dos letrados. Os cartazes carregados por estas pessoas de caráter ínfimo, contem frases parvas, sem sentido, escrita em uma linguagem que os classificam como analfabetos funcionais, mesmo sendo eles de um segmento social e economicamente privilegiado. Infelizmente, segundo Maria Fernanda Arruda, escritora e colunista do Correio do Brasil: “as pesquisas também mostram que 38% dos nossos universitários gozam dessa condição: são analfabetos funcionais”.
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