As empresas Auto Ônibus São João Ltda e a Empresa de Ônibus Rosa Ltda, que venceram a licitação para explorar o sistema de transporte urbano de Feira de Santana, assinaram contrato emergencial com a Prefeitura e vão operar este setor nos próximos seis meses. A expectativa é de que a partir da quarta-feira, dia 26, os ônibus já estejam em circulação.
Até lá, vans alimentadoras do sistema foram autorizadas a fazer o transporte nas linhas regulares; toda a frota de taxi pode atuar como lotação até a sua capacidade de carga; os veículos regularizados que fazem o transporte de passageiros dos municípios próximos também foram liberados; neste período emergencial, para que sejam usados em Feira. A cidade também conta com 500 mototaxistas autorizados.
O transporte público urbano de passageiro em Feira de Santana foi interrompido por decisão unilateral das empresas que operavam o setor, a Princesinha e a 18 de Setembro. O contrato emergencial, de seis meses, firmado com a Prefeitura, seria encerrado na próxima terça-feira, 25.
Em coletiva na tarde desta terça-feira, 18, o prefeito José Ronaldo de Carvalho, acompanhado pelos representantes das empresas paulistas, Rodrigo Rosa, da Rosa Ltda, e Gerson Nostri, da São João Ltda, o presidente do Sindicarfs (Sindicato dos Rodoviários de Feira de Santana), Alberto Nery, apresentaram o plano de ação para o período. “O que a gente deseja é que o transporte seja restabelecido no mais curto espaço de tempo”, afirmou o prefeito.
Os empresários afirmaram que os veículos, cerca de 170, foram conseguidos com empresas do Rio de Janeiro e de São Paulo e devem demorar alguns dias para chegar ao município. Como o período é emergencial, os ônibus, disseram, são usados e as suas idades variam entre dois e dez anos de uso. “Foi a saída para que a população não ficasse sem transporte por um tempo ainda maior”, afirmou o prefeito.
Rodrigo Rosa disse que mesmo tendo seis meses para efetuar a mudança para o contrato de dez anos, as empresas tem interesse em antecipar a troca dos veículos que serão usados a partir da próxima semana por outros zero quilômetro, como prevê o contrato. “Os novos ônibus já foram pedidos e à medida que as indústrias nos entregar vamos fazer esta troca, paulatinamente”.
Gerson Nostri afirmou que as empresas não poderiam ficar distantes do problema. “Nos colocamos à disposição para que o problema fosse resolvido”. Ainda nesta semana situações pertinentes ao sistema local, como o uso do smart card, serão debatidos entre as partes. O presidente do sindicato dos rodoviários, Alberto Nery, afirmou que, para o momento, a solução encontrada foi a melhor. Os empresários garantiram que os funcionários serão contratados.
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