A secretária municipal de Saúde, Denise Mascarenhas, disse que a estratégias de trabalho no combate ao mosquito aedes aegypti nas residências fechadas, tendo como base as condicionantes apresentadas pelo juiz Roque Ruy Barbosa, da Vara da Fazenda Pública, será debatida em conjunto com o setor jurídico e os agentes de endemias, quando espera ser notificada pela decisão judicial.
O mosquito transmite o vírus que causa a dengue, chikungunya e o zika. São quase 12 mil imóveis fechados no município. O juiz autorizou a entrada dos agentes nestes imóveis, desde que seja publicada a lista com endereços, entre outras condicionantes. “Vamos estudar o que vamos fazer para atender a decisão do juiz Roque Ruy Barbosa na sua plenitude”, afirmou a secretária.
O coordenador de Endemias da Vigilância Epidemiológica, Edilson Matos, disse que a necessidade de se recorrer ao Ministério Público, para que fosse aberta uma ação que autorizasse o acesso dos agentes a esses imóveis, está relacionada à grande quantidade de piscinas que estão em condições inadequadas, principalmente em bairros onde moram famílias de maior poder aquisitivo. “Acredito que 30% das piscinas abandonadas ficam nestes imóveis. Nestas situações, elas se transformam em verdadeiras chocadeiras dos ovos do aedes”.
Ele afirmou que com o acesso a estas casas vai refletir diretamente nos números de casos das doenças. “Sem exceção, em todas as casas abandonadas que conseguimos entrar, sempre com a autorização dos donos, encontramos focos do mosquito. E quanto mais a gente entre em casas abandonadas, mais vamos eliminar focos deste inseto e, assim, quebrar a cadeia da sua reprodução”.
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