Durante três dias, Feira de Santana se transformou na capital internacional da capoeira. O 1º Encontro Mundial de Mestres de Capoeira reuniu cerca de 60 mestres, no período de 9 a 11 deste mês, no Centro de Cultura Amélio Amorim (CCAAm), visando unificar a expressão cultural brasileira que mistura arte marcial, esporte, cultura popular e música e promover a implantação de um órgão representativo independente.
Homenageando os grandes mestres Pastinha e Bimba, o primeiro um dos grandes precursores da capoeira angolana e o segundo, um dos criadores da capoeira tradicional, o encontro reuniu os principais mestres da atualidade, que atuam no Brasil e também levam a arte para diversos outros países.
Durante o evento as presenças marcantes de Mestre Gato, de São Paulo; do Mestre Liberino, da Bahia; do mestre Tinho, de Feira de Santana, e de muitos outros, que se reuniram na roda de capoeira, ritmada pelo inconfundível som do berimbau e de outros instrumentos de percussão sempre presentes nesta cultura popular, presente no Brasil há cerca de cinco séculos.
Mestre Gato explica Feira de Santana foi escolhida para sediar o evento em função da organização da arte marcial nesta cidade e de sua representatividade. “E é um evento que tem sua maior importância na defesa da unificação de todos os mestres”, frisou.
A arte genuinamente brasileira foi desenvolvida no Brasil por escravos africanos trazidos por colonizadores portugueses. Misturaram o gingado da arte marcial com a cultura popular e a música, somente sendo utilizada como arma de defesa em casos extremos.
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