sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Saúde é mobilizada para combater Febre Chikungunya

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) está mobilizada para combater a febre chikungunya – doença transmitida pelo mosquito do gênero aedes – o aegypti (o mesmo que transmite a dengue) ou albopictus. Dos 16 casos suspeitos encaminhados para o Instituto Evandro Chagas, no Pará, cinco foram confirmados, na manhã desta sexta-feira, 19. Eles apresentavam sintomas compatíveis com a doença. 

 A febre chikungunya apresenta alguns sintomas semelhantes ao da dengue clássica - provoca febre alta, dor de cabeça, dores mais acentuadas nas articulações, dores musculares e inchaços nas articulações. O período médio de incubação da doença é também mais prolongado se comparado com a dengue. É de três a sete dias (podendo variar de 1 a 12 dias).

 Durante reunião nesta manhã, os profissionais da Saúde planejaram uma força-tarefa. A orientação é que todos os casos suspeitos de dengue ou da febre do chikungunya sejam notificados e investigados, inclusive, com busca ativa de possíveis novos casos suspeitos da doença, visando bloquear a transmissão para outros bairros.

 A secretária de Saúde, Denise Mascarenhas, observa que a participação da população é importante para combater a doença em Feira de Santana, eliminando os principais focos de proliferação do mosquito, como os recipientes que acumulam água.

 “Vamos intensificar o trabalho que já vem sendo feito no combate ao mosquito, com visitas dos agentes às residências, ações educativas orientando a população a eliminar os criadouros dentro dos domicílios e reuniões com enfermeiros e médicos das unidades de saúde públicas e particulares”, afirma.

 Os cinco casos confirmados foram registrados no conjunto George Américo e já existem suspeitas da doença nas áreas vizinhas. “Possivelmente foram pessoas que estavam em alguma área endêmica da África e trouxeram a doença para o município”, acredita a secretária. A transmissão desta febre inicialmente ficou restrita aos países da África e Ásia, sendo os primeiros casos importados registrados nos Estados Unidos, Canadá, Guiana Francesa, Martinica, Guadalupe e no Brasil.

 A enfermeira referência da SMS, Maricélia Maia, tranqüiliza a população ao informar que, diferente da dengue, a taxa de letalidade para a febre chikungunya é menor. Contudo, reforça que a participação da população é fundamental para o controle da doença. Não existe tratamento específico e nem vacina disponível para prevenir a doença. Na próxima terça-feira, às 14h, 23, no auditório Dr. João Batista de Cerqueira, um médico do Ministério da Saúde, referência da doença, estará capacitando os profissionais de toda a rede sobre o manejo clínico, diagnóstico e tratamento.

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