quarta-feira, 26 de outubro de 2011
TRABALHADORES DEMITIDOS DA R. CARVALHO FIZERAM MAIS UMA MANIFESTAÇÃO
Centenas de funcionários demitidos da construtora R. Carvalho em Feira de Santana fizeram mais uma manifestação de protesto pelas ruas do centro da cidade na manhã desta quarta-feira (26), para cobrar a rescisão trabalhista que ainda não foi paga depois que a empresa anunciou a demissão em massa de mais de 5 mil trabalhadores.
O diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Aldemir Santos Almeida, informou que a R. Carvalho chamou os trabalhadores no dia 14 de setembro para formular um acordo e que até o momento não foi cumprido.
“Ficou acordado que pagariam dentro de 30 dias a metade das rescisões contratuais dos trabalhadores. Esse prazo foi pedido para que a Caixa Econômica fizesse um levantamento dos bens da empresa para que esses valores fossem liberados, só que eles não nos deram nenhuma resposta e ao invés disso entraram na justiça comum pedindo recuperação judicial”, relatou.
Inicialmente a manifestação foi realizada em frente ao Fórum Filinto Bastos, depois os trabalhadores seguiram em passeata para a Justiça do Trabalho na avenida João Durval e por fim foram até o escritório da Construtora R. Carvalho.
Alegando dificuldades financeiras, a empresa paralisou as obras que realizava em Feira de Santana e em Barreiras, no Oeste do Estado, deixando mais de 10 mil imóveis inacabados, incluído empreendimentos do programa Minha Casa, Minha Vida.
As dificuldades da R. Carvalho começaram a ficar evidentes há mais de quatro meses, com o atraso no pagamento dos empregados. No início do mês de julho , os canteiros de obras começaram a ser fechados gradativamente, enquanto os dirigentes da empresa negociavam com a Caixa Econômica Federal – responsável pelo financiamento dos conjuntos habitacionais – em busca de solução para o que foi anunciado como um mero problema de fluxo de caixa.
Com o agravamento da situação, ficou claro que a empresa não tem condições de pagar os empregados e muito menos dar continuidade às obras.
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