quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A linguagem dos revoltados



farinhanosaco.com.br

O quebra-quebra na praça de pedágio de Amélia Rodrigues, na BR-324, trecho Salvador-Feira de Santana, não foi um ato de violência. Foi um ato de indignação, de revolta.
Há tempos que uma linguagem branda, calma, vem sendo usada pelos motoristas para mostrar sua indignação com o descaso, com a falta de respeito, com o desdém da Via Bahia e das autoridades, com relação à privatização da BR-324 e da BR-116 Sul.
Quando uma linguagem não rende, não tem retorno, usa-se outra. Isso é natural, é normal nas relações humanas. E a promiscuidade entre a Via Bahia e os governantes, sejam estaduais ou federais, não poderia gerar outra reação, senão essa de extrema revolta com um dos grandes escândalos no Brasil, nos últimos anos.
É realmente um escândalo essa privatização!

Nenhum comentário: