quarta-feira, 2 de abril de 2014

Brasil terá grandes investimentos nos próximos 8 anos, diz Mantega

O Brasil é um dos poucos países do mundo a ter um programa de investimento em infraestrutura do tamanho do que possui hoje, com concessões no setor elétrico, em portos, aeroportos, rodovias e ferrovias, afirmou nesta quarta-feira (2) o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista a emissoras de rádio, transmitida pelo programa “Bom Dia Ministro”, da TV NBr, canal de notícias do Poder Executivo.
“O Brasil é um país atraente, que tem um grande mercado interno. Um país que permite bons negócios e rentabilidade para os investidores. As multinacionais querem desfrutar do nosso mercado interno, que cresceu muito nos últimos anos porque geramos muitos empregos e a massa salarial cresceu”, enfatizou.
Mantega prevê uma alta de 7% na média anual de investimentos até 2022 – taxa acima da média de 6,2%, registrada entre 2003 e 2013. Então, segundo ele, não procedem as críticas de que o governo só estimula o consumo. “O BNDES financia investimentos em infraestrutura e outros investimentos. É mito achar que só estimulamos o consumo (…), o carro-chefe do crescimento será o investimento”, destacou.
Neste ano, a economia brasileira já deve crescer entre 2% e 2,5%, o que ainda é pouco, segundo ele. “Embora a economia esteja sólida, teremos dificuldade para exportar para vizinhos da América Latina”, alertou. Mas o crescimento poderá se expandir em até 5% ao ano, quando a “crise amainar” e a indústria brasileira exportar mais. “Precisamos da recuperação da economia internacional, para usarmos todo nosso potencial produtivo”, disse o ministro.
Para isso, serão mantidos os todos os fundamentos macroeconômicos que já norteiam a política econômica e fiscal brasileira. “Essa política permitiu que passássemos por uma das maiores crises da economia internacional, com crescimento do emprego, da renda, crescimento do PIB maior que a maioria dos países do G20″, destacou.
Mantega lembrou que inflação tem sofrido choques, como o de preços de alimentos, mas que são localizados, e a inflação anual têm ficado abaixo do teto da meta, de 6,5%. “Nos últimos 11 anos, a inflação nunca passou do limite de 6,5%”, acrescentou. “Sempre tivemos grande cuidado com inflação, sabemos que ela prejudica muito o trabalhador. É questão de honra para nós que permaneça baixa”. As informações são do BLOG DO PLANALTO.

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