sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Começa competição de Mangalarga Marchador na Expofeira

A Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM) iniciou o julgamento da raça, na quinta-feira, 10, na pista de equinos Arzênio Sampaio Barreto, Parque João Martins da Silva. Já foram julgados os animais machos de marcha picada e de marcha batida. Nesta sexta-feira, 11, será a vez das fêmeas. São avaliados entre outros aspectos e virtudes, o padrão racial, a morfologia e o andamento.

 O trabalho dos julgadores vai até este sábado, 12, com a realização do grande campeonato, como é conhecido o último dia do julgamento e de onde os animais vencedores sairão ainda mais valorizados, como os grandes campeões da raça na 40ª Expofeira. 

 Este ano o Mangalarga Marchador bateu o recorde na tradicional mostra agropecuária de Feira de Santana que está completando quatro décadas e nunca tinha recebido um número tão expressivo de representantes de alta qualidade da raça - são mais de 200 animais de alto nível, concorrendo em diversas categorias.

 Carlos Eduardo Oliveira, da ABCCMM, garante que o melhor da raça está na Expofeira e elogia o profissionalismo com que a criação do Mangalarga Marchador vem sendo desenvolvida no Nordeste brasileiro, com destaque para os criadores baianos. 

 “A Bahia é reconhecida como um estado muito forte na criação do Mangalarga Marchador e Feira de Santana, com grandes selecionadores da raça, tem contribuído muito para este sucesso”, pontuou.


ECONOMIA 

 Atualmente, de acordo com a ABCCMM, a equinocultura brasileira emprega mais mão de obra do que a indústria automobilística, por exemplo. O Mangalarga Marchador foi oficialmente reconhecido como um cavalo de sela brasileiro. Serve tanto para um passeio de lazer, quanto para atividades esportivas e cavalgadas.

 Sua criação fomenta a economia em diversos setores. São médicos veterinários, indústrias de rações e medicamentos, zootecnistas, tratadores, montadores, árbitros de julgamento em feiras agropecuárias. Um Mangalarga Marchador “top da raça” chega a valer mais de meio milhão de reais, conforme lembra Felipe Faria, árbitro de marcha e comentarista nos julgamentos.

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