segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Dupla campeã da regata Jacques Vabre chega a Salvador com recorde

regata

A regata Transat Jacques Vabre 2017 - maior prova transatlântica de vela do mundo – produziu novo recorde no percurso de oito mil quilômetros entre a França e o Brasil. A dupla de velejadores franceses Thomas Coville e Jean Luc Nélias, a bordo do Sodebo Ultim’, foi a primeira a cruzar a linha de chegada, às 7h59 desta segunda-feira (13). Eles ancoraram no píer do Terminal Turístico Náutico, em Salvador, às 8h35, sendo recebidos com festa. A comemoração incluiu fogos, champanhe e frutas entregues por baianas tipicamente vestidas.

 A Secretaria do Turismo do Estado (Setur) atuou na preparação do Terminal Náutico para receber a Regata Jacques Vabre. A área de convivência ganhou receptivo especial e os velejadores dispõem também de restaurante e salas para serviços médicos. No prédio do terminal estão reservados espaços para as salas de imprensa e rádio e laboratórios de fotografia e de vídeo.

 No mesmo pavimento está a área administrativa, com sala para a direção técnica da regata, sala de reunião e um setor para a Receita Federal. Na cobertura foram montados três compartimentos reservados aos diretores de prova, com vista para a área de chegada dos barcos. O mesmo setor abriga o mastro com bandeira para identificação da regata.

 O secretário José Alves esteve no Terminal Náutico para acompanhar a chegada dos velejadores e destacou a importância do evento esportivo para a divulgação dos potencial náutico da Baía de Todos-os-Santos. "Trata-se da maior baía tropical do mundo, que possui imensa diversidade de atrativos, tradições culturais, patrimônio histórico, belezas naturais. Com a presença de velejadores, suas famílias e dezenas de jornalistas, a nossa baía ganhou uma vitrine excepcional".

 A competição

 O Sodebo reduziu em quase dois dias a melhor marca obtida em 2007, em Salvador, quando o Groupama 2 fez a regata desde Le Havre em 10 dias e 38 minutos. A Transat Jacques Vabre largou de Le Havre, na França, e passou por pontos de difícil navegação, como o Canal da Mancha, a Baía de Biscaia, a calmaria dos Doldrums e a chegada ao Brasil. A prova é disputada em duplas e aporta sempre em um país produtor de café,. Por isso, é chamada também de Rota do Café. São quatro classes em disputa - duas multicascos (Ultime e Multi50) e duas monocascos (IMOCA e Class40.

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