Pessoas com hepatite C poderão prolongar o tratamento da doença sem precisar do aval de uma comissão médica. O Ministério da Saúde alterou as diretrizes para tratar a doença no Sistema Único de Saúde (SUS). Os novos procedimentos começam a valer na próxima segunda-feira (18).
Atualmente, o tratamento é garantido por 48 semanas. Depois desse prazo, o paciente precisava de um aval do Comitê Estadual de Hepatites Virais para continuar a terapia. Com a mudança, o médico pode indicar a continuidade do tratamento até 72 semanas, caso necessário.
Outra mudança é que o interferon peguilado, remédio usado contra a doença, será estendido a portadores de outros tipos de vírus da hepatite C. No país, mais de 11 mil pessoas estão em tratamento com o medicamento. A previsão é que, pelo menos, mais 500 pacientes passem a utilizar o remédio a partir deste ano.
A hepatite C afeta o fígado e é transmitida por seringas e equipamentos cortantes contaminados –como aparelhos odontológicos, lâminas de barbear e material usado em tatuagens, piercing, ou por manicures e pedicures. A transmissão também pode ocorrer pela relação sexual desprotegida. A doença tem cura.
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