Por Alberto Peixoto
A maior cidade do interior da Bahia e uma das maiores do norte e nordeste do País, possui um comércio invejável, um Parque Industrial e um Centro de Abastecimento que serve como referência à toda região, mas o descaso e a falta de Gestores Públicos de qualidade, permitiu que a desorganização em Feira de Santana, tomasse conta da cidade! Os barraqueiros, verdureiros, vendedores de bugigangas invadiram as calçadas das principais artérias do centro da cidade, não deixando espaço para o pedestre circular livremente e o mesmo se vê obrigado a disputar espaço com os veículos nas vias públicas.
O
centro da cidade virou um “Mix de Centro de Abastecimento com
Feiraguay”. Por outro lado, para acabar de bagunçar, carga e descarga é
feita a qualquer hora e local, veículos estacionados em cima das calçadas ou em
filas duplas leva o cidadão feirense a acreditar que o SMTT – Serviço Municipal
de Transporte e Trânsito – é igual a linha do equador: todos sabem que existe, mas ninguém vê. É só ligar o pisca alerta
que tudo pode. Infelizmente, os gestores públicos da “velha e sofrida Princesa
do Sertão” não estão nem aí. Quem quiser que se exploda.
Centenas
de barracas dos diversos segmentos ambulantes, principalmente os verdureiros,
invadiram todas as artérias vendendo uma imagem de desorganização,
principalmente do centro, obstruindo as calçadas, prejudicando os lojistas que
pagam altos impostos e pior: “este comércio informal não gera impostos, ou
seja, renda para o erário público”.
Os
Gestores Municipais não conseguem elaborar um projeto criando um espaço
adequado, que não prejudique nenhum segmento, muito menos o cidadão que já
perdeu seu espaço nas calçadas. Segundo a Administradora de Empresas Thyandra
Matos: “é um absurdo!!! A cidade está
horrível, uma bagunça generalizada!!! A Prefeitura deveria retirar todas essas
barracas clandestinas. O Feiraguay e o Centro de Abastecimento já são
suficientes! Acho um absurdo o que estão fazendo com os lojistas que pagam
impostos, aluguel e ficam impossibilitados de comercializar pelas barracas
instaladas, ilegalmente, em frente as suas lojas. Isto precisa mudar com
urgência” – conclui. Para que isso aconteça é fundamental que os Gestores
Municipais foquem mais nos problemas sociais e esqueçam o famigerado voto nas
urnas.
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