As diversas manifestações que ocorrem de norte a sul do país, deixa explícito que o brasileiro quer tudo de graça, ou seja: saúde, educação, casa própria, terra, transporte, entre outros. Diante deste quadro fica a pergunta: e quem vai pagar por tudo isso? Com certeza todos aqueles que trabalham, produzem e pagam impostos.
Nos países do mundo “civilizado”, como os Estados Unidos – entre tantos outros europeus - onde só existe gratuito o ensino fundamental, quem pretender cursar uma universidade, que são muito caras, convém dizer, precisa desembolsar uma polpuda quantia em dólares ou euros para ingressar na faculdade. De outra forma só sendo um atleta que venha interessar aos quadros esportivos da instituição para, desta maneira, receber uma bolsa de estudo. Outros segmentos que possuem alto custo no exterior são a saúde e a moradia.
Como pode se admitir que em um país com extensões continentais, onde o nível de analfabetismo é galopante, poucos, uma minoria, trabalhe para pagar a conta do “Tudo de Graça”? Há uma reclamação quase generalizada de que o brasileiro trabalha 4 ou 5 meses no ano para pagar impostos e regalias de políticos corruptos. Na realidade, também estamos alimentando a indústria das bolsas e dos passes livres e em contra partida, é preciso pagar – os que trabalham – para ter um plano de saúde melhor, educação para os filhos ou a sua educação, segurança, entre outros segmentos essenciais.
O povo brasileiro já está cansado de patrocinar um bando de desocupados que praticam atos de banditismo, que bloqueiam ruas, estradas, queimam pneus, picham monumentos públicos, na realidade não passam de bandidos praticando todo tipo de vandalismo contra o cidadão que, na realidade, também é vítima. E o poder público, do alto de sua inércia, não toma providências.
Por Alberto Peixoto
Nenhum comentário:
Postar um comentário