Nunca remover cutículas, hidratar bem os pés, cortar as unhas retas, não usar meias com costuras e nunca andar descalço são recomendações que todo paciente diabético deve seguir, uma vez que, as feridas de difícil cicatrização podem levar a amputações.
Nesta quarta-feira, 29, enfermeiros da Atenção Básica – UBS e PSF – e das policlínicas foram capacitados sobre “Feridas: aperfeiçoando o cuidar”, para que possam oferecer uma atenção especial a esses pacientes, alertando-os sobre os cuidados e as formas de prevenir as complicações ocasionadas pela doença.
A iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde, através do Centro de Atendimento ao Diabético e Hipertenso (Cadh), prossegue nesta quinta-feira, 30, no auditório Dr. João Batista de Cerqueira.
“O enfermeiro tem um papel fundamental no cuidado com o paciente, desempenhando um trabalho de relevância no tratamento de feridas, pois é quem acompanha a evolução da lesão, orienta e executa os curativos”, afirma a coordenadora do Cadh, Andreia Silva.
De acordo com ela, as maiores complicações do diabetes - doença ocasionada pela elevação descontrolada do nível de açúcar no sangue. O ideal é 99mg/dl - aparecem nos membros, sobretudo, os inferiores. Um exemplo é o chamado pé diabético.
“Por isso, os profissionais de enfermagem devem ficar atentos em avaliar a higiene dos pés do paciente, se a pele está ressacada, a forma como ele corta as unhas, olhar a temperatura, entre outras medidas”, cita.
O paciente diabético apresenta perda de sensibilidade (neuropatia) e diminuição sanguínea, ficando mais suscetíveis a queimaduras, cortes e perfurações na pele. “A evolução de uma ulcera pode levar a uma amputação - ocorre em paciente que apresenta infecções no osso ou tecido”, diz.
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