A cidade de Feira de Santana, localizada no centro norte do estado e distante 120 quilômetros de Salvador, recebe nesta quinta-feira (23) o Encontro Regional do Programa de Microcrédito do Estado da Bahia (CrediBahia). Promovidos pela Coordenação de Microfinanças Solidárias (Comfis) da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), esses encontros vêm sendo realizados em vários territórios de identidade da Bahia.
Os eventos rodada de conversa buscam maior aproximação do CrediBahia com empreendedores e seus empreendimentos. As reuniões começaram por Salvador e já ocorreram também nas cidades de Ribeira do Pombal, Ipirá, Jequié, Guanambi e Ilhéus. Além do encontro de Feira de Santana - onde o evento acontece na Associação Comercial, situada no Largo São Francisco, 43, bairro Kalilândia - estão previstos outros em Senhor do Bonfim, Barreiras e Lauro de Freitas.
“Queremos aproveitar os encontros regionais do CrediBahia para sensibilizar prefeitos e secretários municipais, e mostrar os resultados do programa que vem transformando a Bahia”, destaca o titular da Comfis, Weslen Moreira. Segundo ele, o programa dispõe de mais R$ 50 milhões para atender aos pequenos empreendedores.
Recursos liberados
A intenção é atingir novos públicos a exemplo dos moradores dos empreendimentos Minha Casa, Minha Vida e vendedores ambulantes. O CrediBahia é executado pela Setre, em parceria com a Agência de Fomento da Bahia (Desenbahia), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e prefeituras municipais.
Segundo a Setre, até 20 de julho deste abo, foram liberados R$ 36.578.245.80, por meio de 12.336 contratos, beneficiando diretamente 4.526 empreendedores. O CrediBahia tem 186 postos de atendimento em 184 municípios baianos dos 27 territórios de identidade.
O programa oferece crédito com juros de 0,55% ao mês (valor de até R$ 3 mil) e de 1,3% (acima de R$ 3 mil) para empreendimentos em qualquer município onde existem postos de atendimento. O público predominante do programa é formado por 61% de mulheres e 39% homens; 86,8% das atividades são na área de comércio; 10,6% em serviço; e 2,6% na indústria.
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