sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Em busca do saber mais



Por Alberto Peixoto

Os jovens atuais, ao contrário do que se pensa, estão em uma corrida frenética em busca do “saber mais”. Este “fenômeno” está proporcionando a construção de um novo saber mais objetivo e eficiente, principalmente através da troca de conhecimentos entre os acadêmicos e, quando em período de estágio, com os mais experientes – Geração “X” - já atuando no mercado de trabalho, inclusive proporcionando uma troca bilateral, ou seja: acadêmico x empresa, empresa x acadêmico. Tudo isto em razão das facilidades existentes, que permitem se cursar uma Faculdade; facilidades estas, que ocorreram principalmente com o advento da TI e da Internet, que deram lugar ao Ensino a Distância - EAD



Esta visão global, que está sendo vivenciada pelos novos acadêmicos, amplia os aspectos de sua área de atuação lhes deixando melhor capacitados e, por sua vez, possibilitando melhor aproveitamento no mercado de trabalho. Na busca por uma situação, os profissionais otimizados está sempre na mira dos headhunters que trabalham como recrutadores para as grandes empresas.

Todos estes fatores possibilitam ao “novo jovem” – Geração “Y” - trazer o seu cotidiano para a sala de aula com o objetivo de conseguir aprimorar e/ou solucionar os problemas e conseguir, para os que estão na busca do seu aprimoramento cultural, não somente se capacitar, mas, de forma mais categórica, aprender a lidar com as incertezas causadas pelos obstáculos que a vida sempre lhes oferece.

Através destas hipóteses o “analfabeto funcional” – aquele que lê e não entende o que leu – está cada vez mais perdendo espaço neste meio de troca, onde o conhecimento que ocorre, basicamente através das facilidades, que o mundo globalizado, o mundo informatizado, proporciona não só aos acadêmicos, mas a sociedade como um todo, possibilita a construção de um novo saber. Este por sua vez, facilita a percepção das pessoas quanto e como melhor fazer uma leitura, ler e compreender um texto, diminuído desta forma, o alto índice de resiliência em grande parte do País, quebrando os antigos paradigmas sociais.



Contrapondo a todos estes argumentos nós, brasileiros, gostamos muito de dicotimizar, dividindo a sociedade em grupos. Criamos cotas para: afrodescendentes, silvícolas, deficientes físicos, enquanto ao contrário desta atitude, deveríamos lutar por um ensino público de qualidade. Pagamos impostos e não vemos o retorno que deveria ser agregado a este em forma de benefícios para a sociedade.



O Brasil não pode ser um país rico em flora, fauna, minerais, economia, tecnologia e pobre em conhecimentos. É fundamental promover as universidades e incentivar as pessoas a se capacitarem, transformando o Brasil em detentor do conhecimento. Também é necessário que se compreenda que o início da educação é atribuição dos pais. A escola é só um complemento informativo, portanto o início de tudo advém do seio familiar. É fundamental promover mudanças nos velhos moldes da educação, quebrando os não menos velhos paradigmas, criando condições para que toda população brasileira possa ter acesso ao conhecimento e educação, necessários ao desenvolvimento deste País.

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