quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Assistentes sociais checam informações dos interessados a programa social

A visita domiciliar é fundamental para que se tenha acesso ao Bolsa Família. É quando se confronta as informações passadas por quem deseja ser inserido ao benefício com a sua realidade social. Nem sempre o que consta no questionário preenchido pelo interessado, quando do momento da inscrição, corresponde à sua realidade social e financeira. 

 A visita é feita por uma assistente social e pesquisadores, que vê e analisa se a condição sócio-econômica da família a coloca no perfil para que seja beneficiada pelo programa. A renda mensal de cada um dos membros não pode passar de R$ 150. Um dos primeiros documentos analisado é a carteira de trabalho do provedor da casa. Se o salário passar do teto, o foco da visita passa a ser informação sobre programas federais. 

 Nem sempre as pessoas entendem que vizinhos, aparentemente com o mesmo nível social, têm acesso ao programa e elas, não. É aí que entram as explicações técnicas do programa. “A gente explica o que é e como o programa funciona”, diz a assistente social Lucineide de Souza Silva, em visitas no bairro Lagoa Subaé. “E quais são os critérios para ser beneficiado”.

 Ela ainda disse que as pessoas são informadas sobre outros programas, como o Minha Casa Minha Vida, tarifas sociais, telefone social, entre outras, e são inseridas no CAD Único, que gera o NIS (Número de Inscrição Social).

 Uma das casas visitadas foi a de Tatiane Maciel. Comerciária desempregada e mãe de uma menina de pouco mais de um ano, espera que o seu pedido seja aceito. “No momento não tenho nenhuma renda. Por isso recorri a este programa social”, afirmou a jovem.

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