Os Correios divulgaram ontem nota rebatendo matéria publicada no site da revista IstoÉ Dinheiro, acusando a empresa de ser aparelhada e utilizada como moeda política para favorecer aliados do governo.
A matéria, publicada na sexta-feira (17), afirma que a maioria dos chefes de departamento da empresa ocupa a função por indicação política. Também acusa a estatal de ser utilizada como moeda de negociação política.
A nota informa que “todos os diretores regionais dos Correios são funcionários de carreira da empresa, muitos deles com mais de 30 anos de serviço”. O texto ressalta que, diferentemente do que afirmou a matéria, “os chefes de departamento dos Correios também são funcionários efetivos de longa data e carreira.”
A matéria revela que a estatal alterou seu regulamento para permitir a nomeação de funcionários fora da carreira. Conforme a nota, a alteração, ocorrida em 2011, foi apara adequar o regulamento da empresa a outros órgãos públicos, possibilitando receber servidores concursados. “A alteração equiparou os Correios a outros órgãos da administração pública, onde a cessão de funcionários é normal. Atualmente, os Correios cedem 360 empregados para outros órgãos e contam com apenas 21 servidores cedidos de outros órgãos", assinala a nota.
Os Correios também rebatem a acusação de favorecimento de candidaturas do PT, com o envio de malas postais a funcionários. “Não existe uso político da empresa em benefício de qualquer candidato, nem aparelhamento da estatal. Conforme a nota, as malas postais recebidas em Santa Catarina e citadas pela matéria “foram devidamente pagas, com recursos particulares, e entregues no prazo usual para esse tipo de serviço.”
O documento acrescenta que a empresa trabalha com transparência e segue o que determina a Lei de Acesso à Informação, disponibilizando em seu site dados sobre servidores e investimentos. As informações são do Correio24horas.
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