Para ampliar o diagnóstico da sífilis, hepatites virais e do HIV, a Secretaria Municipal de Saúde vai disponibilizar a realização dos testes rápidos também nas unidades de saúde. Neste sentido, uma capacitação para enfermeiros das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e do Programa Saúde da Família (PSF) foi promovida nesta segunda-feira, 27, no auditório Dr. João Batista de Cerqueira.
Terão acesso ao teste nas unidades de saúde, sobretudo, gestantes e pessoas em situação de vulnerabilidade social – usuário de drogas, morador de rua e pacientes com sinais ou sintomas de doenças sexualmente transmissíveis. A iniciativa é uma medida preconizada pelo Ministério de Saúde e vai assegurar aos pacientes o acesso imediato ao tratamento.
De acordo com a coordenadora do Programa Municipal DST/HIV/aids e Hepatites Virais, Vanessa Sampaio, a medida vai ampliar o diagnóstico das doenças permitindo ao paciente o acesso imediato ao tratamento, com a assistência e acompanhamento necessários. Este serviço é disponibilizado pelo programa, que funciona no Centro de Saúde Especializado Dr. Leone Coelho Lêda, na rua Germiniano Costa.
Atualização sobre a sífilis
Na oportunidade, os enfermeiros receberam atualização sobre a sífilis – doença que atinge 4% da população. Durante palestra, a ginecologista Érica Araújo ressaltou a importância dos profissionais em tratar a doença e conhecê-la. “A sífilis é uma doença bacteriana grave, que acomete órgãos e sistemas, e pode levar a morte”.
Conforme dados apresentados, o risco de contraí-la pelo ato sexual varia de 40% a 60%. Esta é a principal forma de transmissão. Ela chamou atenção que a sífilis pode passar para o feto durante a gravidez, caso a mãe esteja infectada. Estima-se 50 mil casos de gestantes com diagnóstico da doença, no país, e 12 mil nascidos vivos com sífilis congênita/ano. “Por isso, é importante descobrir a sífilis em tempo hábil para que a ela não seja transmitida para o feto”, afirma. A prevenção é com o uso de preservativo e o tratamento é através de medicamentos.
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